No caso de Paraty e Angra dos Reis as sesmarias eram entregues a colonos portugueses da capitânia de São Vicente.A primeira sesmaria da região foi dada em 1560 em algum local do atual município de Angra dos Reis.
Em 1593 foi doada nas proximidades do rio Paraty Mirim, surgindo assim a primeira sesmaria em Paraty. Entretanto acredita-se que antes já havia se iniciado o processo de colonização. O padre Anchieta já tinha passado por lá em 1563 tentando fazer tratados de paz entre os portugueses e indios tupinambás.
Outro motivo que leva a acreditar na colonização de Paraty começou antes das doações das sesmarias é que em 1596 o governador do Rio de Janeiro enviou uma expedição comandada pelo seu filho – Martim Correa de Sá - com “setecentos portugueses e dois mil índios” em busca de metal e índios tamoios, utilizando a trilha feitos pelos guaianases, próximo ao “porto denominado de Paratec”, demonstrado que o local já era conhecido como parada de embarcações. Martim Correa de Sá aguardou em Paraty a chegada de um índio de nome Aleixo vindo de Ubatuba liderando 80 índios flecheiros.
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Por razões geográficas seria fácil prever que Paraty seria rapidamente povoada: situada junto ao ponto mais baixo da Serra do Mar para passagem em direção ao interior; sua baía abrigada formava um porto natural; possuía água doce em abundância; a planície era boa para o cultivo e; estava situada no ponto intermediário entre os portos de Santos e Rio de Janeiro. Por outro lado, a planície costeira limitada pelo mar e pela serra, jamais permitiria que a vila tivesse uma grande atividade agrária, geradora de uma sólida economia urbana.
Outro motivo que leva a acreditar na colonização de Paraty começou antes das doações das sesmarias é que em 1596 o governador do Rio de Janeiro enviou uma expedição comandada pelo seu filho – Martim Correa de Sá - com “setecentos portugueses e dois mil índios” em busca de metal e índios tamoios, utilizando a trilha feitos pelos guaianases, próximo ao “porto denominado de Paratec”, demonstrado que o local já era conhecido como parada de embarcações. Martim Correa de Sá aguardou em Paraty a chegada de um índio de nome Aleixo vindo de Ubatuba liderando 80 índios flecheiros.
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Para que valorizasse suas terras, Maria Jácome de Melo doa em 1646 uma área em local próximo ao mar e compreendido entre os rios Perequê-Açu e Patitiba - área bastante alagadiça e sem possibilidade de cultivo para que a povoação se estabeleça, com a condição de que se construísse uma igreja em louvor ao santo de sua devoção: Nossa Senhora dos Remédios. | |||
Com a doação feita por Maria Jácome de Melo foi possível planejar de forma ordenada o crescimento da cidade. Em 1646 construiu-se, próximo ao rio Perequê-Açu, de pau-a-pique e cobertura de sapê, a primeira igreja matriz da cidade e o pequeno povoamento cresceu em sua volta. Em 1650 havia no povoado mais de 800 habitantes sem incluir os aborígenes. Em 1668 essa igreja foi demolida para ser construída em seu lugar outra de pedra e cal.
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Por razões geográficas seria fácil prever que Paraty seria rapidamente povoada: situada junto ao ponto mais baixo da Serra do Mar para passagem em direção ao interior; sua baía abrigada formava um porto natural; possuía água doce em abundância; a planície era boa para o cultivo e; estava situada no ponto intermediário entre os portos de Santos e Rio de Janeiro. Por outro lado, a planície costeira limitada pelo mar e pela serra, jamais permitiria que a vila tivesse uma grande atividade agrária, geradora de uma sólida economia urbana.
No ano de 1630 Maria Jácome de Melo recebeu uma sesmaria de “legoa e meia por costa” tendo o rio Perequê-Açu ao meio. Atendendo exigência do doador João Pimenta de Carvalho que chegou em Paraty no dia 16 de agosto daquele ano, construiu no alto do Morro do Forte uma capela dedicada a São Roque. A ocupação inicial da cidade ocorreu em torno dessa capela, localizada no Morro do Forte de onde se podia perceber com antecedência a chegada de navios inimigos. |
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